Os
vários “olhos d’água” vão se juntando e formam o rio. O rio, por onde passa,
vai gerando vida dentro e fora dele. Dentro ele cria os peixes e as plantas que
vivem na água. Por fora dele, o rio torna o terreno bom para a plantação. O rio
é uma fonte de vida. Por onde passa o rio espalha vida. Mas quando é poluído
pelos agrotóxicos e todo tipo de sujeira, o rio mata a vida dentro e fora dele.
A
comunidade é como o rio. Nasce dos pequenos Grupos de Reflexão, à luz da
Palavra de Deus e no meio de muitas dificuldades. Mas, na medida em que vai se
organizando vai se tornando uma fonte de vida. Vai criando vida dentro e fora
dela.
A
comunidade gera vida dentro dela quando vai reunindo as pessoas para celebrar
junto a fé em Deus através da missa e do culto dominical. Quando organiza a
catequese, quando organiza as várias pastorais para atender às necessidades de
todos, quando faz o trabalho missionário de ir atrás dos afastados, é sinal de
que a vida está correndo. É sinal de que o rio da comunidade está trazendo mais
vida para todos.
Também,
a exemplo do rio, a comunidade cria vida fora dela. Ela vai percebendo que Deus
quer vida em abundância para todos. A verdadeira comunidade procura tornar
produtivo todo terreno em volta dela. Assim ela incentiva as Associações de
moradores, de produtores, etc. Ela organiza mutirões em favor dos mais
necessitados, incentiva o organização sindical e a participação honesta e sadia
do cristão na política para poder transformar a sociedade.
Assim,
a comunidade gera vida dentro e fora dela. Mas, é bom lembrar que não podemos
deixar poluir o rio da comunidade. Quando entra a desunião, a briga pelo poder,
a fofoca, a politicagem, o rio da comunidade fica poluído e mata a vida. Mas
quando a gente fica firme na Palavra de Deus, o rio encaichoeira e se purifica
devolvendo a vida.
“O rio da comunidade, vai vencendo os desafios, / no campo e na cidade,
se ajunta com outros rios”
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